Os olhos

Os olhos
Janelas para um mundo aparte, um mundo que incendeia a alma.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Desabafo

Às vezes eu me atrapalho com as palavras, mas elas não se atrapalham comigo, são cruéis vindas de bocas alheias.
Soam deboche, do que é mal formulado, por simples nervosismo, timidez perante crítica desmedida.
Pois que venham as críticas, às minhas frases tortas.
 Às minhas atitudes impulsivas, à minha maneira de viver e ver as coisas.
Estas gargalhadas fazem barulho,
Um barulho momentâneo e triste, vazio.
Simplesmente porque procuram o gracejo, do julgamento. Esquecem que as alfinetadas que ferem, podem voltar-se contra  si e matar ilusões risonhas.
A lâmina que atinge o teu semelhante pode cortar-te profundamente.
E isto ensinará que dedos apontados, de nada valem.
Ou melhor, valem o mesmo que dedos cortados fora.
Somos todos do mesmo tamanho, na diversidade das raças, das capacidades, das posições sociais, acabamos sendo grãos de areia no infinito.
Jamais poderemos esquecer que, como grãos que somos poderemos esfarelar ou unir, mesmo assim sempre seremos pequenos e não esmagaremos ninguém.


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