Lua cheia esta noite...

O farol lunar

Mira em tua direção

O admirado olhar

Observa com emoção

Este teu brilho cintilante

que atinge minha retina,

E o sonho “andarilhante”

Acaba logo dobrando a esquina.

A esquina da realidade

A qual eu não quero ver

Eu peço por caridade

Não me mostrem

Quero esquecer!

Perturbação

Já marca uma hora e quarenta e oito no relógio que perturba.
E sinto falta de alguma coisa, é desconfortante,
Quero escrever de forma elegante,
Mas não consigo me expressar.
Me faltam às letras sob os dedos a digitar,
me faltam palavras.
falta você a me abraçar.
Falta a pureza dos teus olhos,
e a malicia de teu pensar,
Me falta civilidade,
Pois quero quebrar as regras,
Viajando pra tua cidade.
Quero quebrar o silencio que me torna irracional,
Quero brigar, amar, reclamar, o que não tenho direito.
Quero mandar tua namorada passear,
mas isso jamais poderá ser feito.
Meu lado maduro doutrina meus ímpetos de menina mimada,
Meu lado rebelde grita, enlouquece, me deixa cansada.
Retirando a loucura, e repetindo a certeza,
sinto que desejo me encantar com sua beleza
Ela não é apenas física não.
Vejo o seu coração.
Me encorajo, não quero faltar com o respeito.
Quero dizer que gosto, com jeito.
Quero compartilhar os minutos,
aprender, conhecer,
até o dia de caminharmos no mesmo ritmo,
de entender tudo um do outro,
de rejeitar respirar outro ar que não seja o mesmo ar.
construir é a palavra.
Quero construir algo novo, passo a passo,
Eclodir o ovo da felicidade sem embaraço,
Entender o que é AMAR.

Desabafo

Às vezes eu me atrapalho com as palavras, mas elas não se atrapalham comigo, são cruéis vindas de bocas alheias.

Soam deboche, do que é mal formulado, por simples nervosismo, timidez perante crítica desmedida.

Pois que venham as críticas, às minhas frases tortas.

 Às minhas atitudes impulsivas, à minha maneira de viver e ver as coisas.

Estas gargalhadas fazem barulho,

Um barulho momentâneo e triste, vazio.

Simplesmente porque procuram o gracejo, do julgamento. Esquecem que as alfinetadas que ferem, podem voltar-se contra  si e matar ilusões risonhas.

A lâmina que atinge o teu semelhante pode cortar-te profundamente.

E isto ensinará que dedos apontados, de nada valem.

Ou melhor, valem o mesmo que dedos cortados fora.

Somos todos do mesmo tamanho, na diversidade das raças, das capacidades, das posições sociais, acabamos sendo grãos de areia no infinito.

Jamais poderemos esquecer que, como grãos que somos poderemos esfarelar ou unir, mesmo assim sempre seremos pequenos e não esmagaremos ninguém.

Meu eu divagando em mim...

Perder-me na poesia ilusória,

Não é fugir da realidade latente,

É apenas flutuar na reflexão íntima de meus sentimentos.

Pensar as sensações sentidas em situações vividas.

Liquidificando

Fantasia,

Melancolia,

Loucura,

Alegria,

Extasiando a alma com esse turbilhão de idéias.

Nova era

Modelos antigos já não valem mais,

Nem ao menos os atuais

Procuramos dominar ou ser dominados

Buscamos o vício, a cura

Alguma coisa boa pras gerações futuras

Queremos o novo o diferente

Uma solução inteligente

Pra essa loucura nada fundamental

E seguimos em frente

Tentando minimizar o mal

É o novo modelo chegando

Apresenta-se a situação

O caos geral,

A morte destruição

E dela surge tão clara

Melhor solução

Não se salva um país com aparência

Salva com receitas simples de amor, união inteligência

A força que vem de dentro

Contagia ao movimento

Ação do sentimento

Pactuada entre todos,

Corações batendo juntos

Nova era da evolução

Não é só poesia

 É desejo, insatisfação

Necessitamos ficar leves

Pra continuar a caminhada

E nos livrar da emboscada

Que aguarda na esquina

Atitude rápida, defesa fina

Preparada está.

Eu vi não apenas uma nação

Mas o mundo inteiro em transformação

E a ciência vai descobrir,

O remédio do porvir

No equilíbrio já conhecido que aniquila com o poder vicioso

De regras gananciosas

Tudo no ciclo morre, nasce e melhora com raízes vigorosas.

Experimentando, as respostas vão e vem,

E então na hora certa começa bem!