Os olhos

Os olhos
Janelas para um mundo aparte, um mundo que incendeia a alma.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

MANDACARU


No meio do nada (repleto de tudo),
encontro um “tudo muito maior”
O que alguém precisa para viver,
No meio do nada (repleto de tudo),
Encontro um “tudo muito melhor”
O que eu preciso para amadurecer.

No meio do “nada”, brota a vida,
Repleta de esperança,
Bonança de quem por aí passa a sofrer,
Na terra seca,
Cresce a virtude
Que mata a sede no entardecer,
E ali resiste,
Forte e sábio,
Cada vez mais altivo,
Persiste,
Cada noite uma flor de paz,
Premiando aos de sensibilidade,
Simplesmente por um motivo:
À alma, ao corpo, ao coração, ser nutritivo
E exemplar perseverante a nos ensinar.

AliSSe (14 julho 2010)

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